O Radioamadorismo nos dias atuais

Nos dias atuais, o radioamadorismo continua a ser uma atividade importante para muitas pessoas. Embora a maioria das pessoas tenha acesso à internet e a outras formas de comunicação de longa distância, o radioamadorismo ainda tem muitos adeptos. Isso ocorre porque, em muitas situações, as comunicações por rádio ainda são mais confiáveis do que outras formas de comunicação, especialmente em áreas rurais ou em situações de emergência. 

Além disso, o radioamadorismo é uma atividade que envolve muita tecnologia e engenharia, o que a torna uma atividade muito interessante e desafiadora. Os radioamadores podem construir seus próprios equipamentos de rádio, o que exige conhecimentos avançados de eletrônica e física. Eles também precisam estar sempre atualizados sobre as tecnologias mais recentes, a fim de garantir que suas comunicações sejam tão eficientes quanto possível. 

Outra vantagem do radioamadorismo é que ele permite que as pessoas se comuniquem em qualquer lugar do mundo, sem depender de uma infraestrutura de telecomunicações. Isso é especialmente importante em áreas rurais ou em países em desenvolvimento, onde a infraestrutura de telecomunicações pode ser escassa ou inadequada. 

Em resumo, o radioamadorismo continua a ser uma atividade importante nos dias atuais, apesar da concorrência de outras formas de comunicação. O radioamadorismo oferece aos seus adeptos uma atividade desafiadora e gratificante, que exige conhecimentos avançados de tecnologia e engenharia. Além disso, o radioamadorismo pode ser uma forma importante de comunicação em situações de emergência e em áreas rurais ou em países em desenvolvimento.




O ressurgimento do Rádio Amador na Europa


Devido a determinações europeias da quarentena obrigatória,para conter o avanço do Covid-19, países como a Itália, França, Alemanha, Espanha, Portugal e outros países europeus, adotaram essa determinação. Como resultado disso, há muita gente em casa e como consequências um aumento na demanda por entretenimento. Com tanta gente em casa, sem poder sair às ruas para atividades corriqueiras, muitos recorrem à internet para lazer, para contato com familiares e amigos também reclusos e, também, para o trabalho. Mas a grande utilização das redes gera uma sobrecarga causando panes e lentidão. E com as constantes panes dos serviços de telefonia e internet, quem ainda possuía rádios de algum tipo, voltou a empregar os equipamentos para se manter em contato com outros radioamadores, outros usuários de rádios e familiares pelos mais diversos motivos, que vão da quebra de rotina, passando pela necessidade de manter comunicação com amigos e também manter contato com vilarejos de outras regiões que eventualmente possam precisar de auxilio em casos diversos.

O Radio amadorismo e a Faixa do Cidadão estavam desaparecendo na Europa nos últimos 20 anos, principalmente pela ascensão da telefonia celular barata e internet, porém com a popularização da doutrina de preparação (Preppers e sobrevivencialismo) e dos esportes de aventuras, o uso de equipamentos de rádios portáteis se manteve, mesmo que de maneira mais discreta. No caso do uso da Faixa do Cidadão, os grandes usuários ainda são os caminhoneiros, em especial portugueses, espanhóis e poloneses, e também jipeiros de diversas nacionalidades que frequentam as montanhas da região.

As frequências de radio nas bandas de VHF em 2 metros e faixa do cidadão voltaram a atividade desde a primeira semana do confinamento obrigatório, pois coincidentemente, foi a mesma época que os problemas com a telefonia e a internet começaram na região, incluindo o norte da Itália e algumas regiões do sul da Alemanha, entre outros países como a Suíça, República Tcheca, Hungria e Eslovênia.
Uma situação interessante é a tolerância aos operadores informais, isto é, operadores de rádio não possuidores de licença de radioamador, pois a legislação européia não permite aos radioamadores possuidores de licença que se comuniquem com eventuais operadores não licenciados sob pena de multas. Como a situação é considerada de utilidade pública e de necessidade maior, todos estão relevando a ausência de licença por eventuais operadores informais que estão ajudando a manter as comunidades em contato, aqueles antes considerados pejorativamente como clandestinos hoje são colegas “Foxtrox X – Fulano de tal” (Foxtrot, a letra inicial da licença de radioamador na França).

A necessidade de manter as comunidades mais afastadas em contato com outras vilas e cidades grandes é essencial para eventuais situações de resgates dos mais diversos, desde pessoas de idade com problemas de saúde até a possibilidade de desastres naturais que acontecem em regiões sujeitas a avalanches e deslizamentos de terra, entre outros problemas, como o desabastecimento e outros incidentes.

Outra interessante situação é a grande incidência de agravamento de casos de depressão que acabam em suicídios entre a população mais idosa, e que acaba sendo apasiguada quando esses cidadãos de mais idade tem acesso à um pequeno rádio portátil tipo HT para se comunicar com outros amigos e sair da rotina com a redescoberta do rádio como meio de comunicação. E graças aos Rádio-amadores e Faixa do Cidadão, estas pessoas voltam à ativa de forma ùtil para a sociedade durante a quarentena na Europa.

Fonte: Defesatv

O Código Morse



 O Código Morse é um sistema telegráfico que pode ser utilizado em várias línguas. É composto de pontos e traços para representar letras, números e sinais de pontuação e e foi utilizado por governos e por militares.
Esse sistema permite a transmissão de mensagens à distância, por fio ou por rádio, através de sons de curta e de longa duração.

Alfabeto Morse
Cada caractere (letra ou número) é representado por uma sequência única de pontos e traços. A duração de um traço é equivalente ao triplo do tempo de um ponto. Cada ponto ou traço é seguido de um curto silêncio, igual à duração de um ponto. As letras de uma palavra são separadas por um espaço, igual a três pontos, e uma palavra é separada da outra por um espaço de sete pontos. A duração do ponto é a unidade de medida básica na medição do tempo em transmissões codificadas. A duração de cada caractere em Morse é de aproximadamente inversamente proporcional à sua frequência da sua ocorrência no idioma inglês. Assim, a letra mais comum em inglês, a letra "E", tem o código mais curto, um único ponto


Para sinais de emergência, o código Morse pode ser enviado com o uso de equipamentos improvisados, tornando-o um dos métodos mais versáteis de telecomunicação. O sinal de socorro mais comum é o SOS, formado por três pontos, três traços e três pontos (• • • — — — • • •). Esse sinal é internacionalmente reconhecido.

Funcionamento
Ligado por fios e eletroímãs, um lápis feito de ferro movido por uma bobina marca, de forma instantânea, os sinais em papel recebidos através de sons curtos (os chamados “DIT”) e longos (os chamados “DAH”). Os "DAH" são três vezes mais longos que os sons curtos. Através do código morse é possível transmitir dez palavras por minuto.
Intervalos precisos de tempo determinam a passagem de letra para letra (uma pausa curta, o mesmo que três “DIT”). Uma pausa maior sinaliza que a palavra está completa (o mesmo que sete “DIT”).


História
A invenção data de 1835 e é da autoria do norte-americano Samuel Morse (1791-1892), que na sequência da descoberta da eletricidade, se interessou pelo tema. O código morse foi bastante testado até a transmissão da sua primeira mensagem das cidades de Washington para Baltimore, em 1844 que consistiu na seguinte frase: “Que obras fez Deus!”.
À medida que eram descobertas falhas, porém, o código era difícil de ser utilizado, de modo que foi revisto e corrigido, ficando pronto em 1851.
A radiotelegrafia, usando o código Morse, foi de fundamental importância durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente na transmissão de mensagens entre os navios de guerra e as bases navais de diversos países envolvidos no conflito. 

Para você saber mais sobre o Código Morse visite o site Life4sec , que você encontra ótimos videos para aprender o código morse.

Fontes: 
https://life4sec.com.br/index.php?/entry/118-código-morse/
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-codigo-morse/
https://www.infoescola.com/comunicacao/codigo-morse/


Licença de Radioamadorismo nos EUA


Exames de rádio amador nos EUA são "escolha múltipla" e são administrados por examinadores voluntários que enviam os resultados para processamento. Depois de ter preparado para fazer um exame, você deve encontrar uma sessão de exame de local. A ARRL oferece uma maneira fácil de localizar sessões de exame: http://www.arrl.org/arrlvec/examsearch.phtml

A licença mais popular para radioamador nível de entrada é a licença Classe Técnico. Este exame é apenas 35 perguntas. Código Morse não é mais um requisito para esta classe de licença. Com esta licença, você terá acesso a todas as frequências de rádio amador acima de 30 MHz - abrindo a porta para Packet Radio, operação por satélite, voz FM e operação repetidor para citar alguns.

Depois de ter dominado a classe Técnico, você pode estar interessado nos privilégios oferecidos aos operadores de rádio amador classe geral. Os radioamadores são capazes de usar todas as "bandas" de rádio amador e modos, incluindo as frequências HF. A alta freqüência (HF) bandas são especialmente atraentes para aqueles que gostariam de conversar ao redor do mundo. Um exame de licença Classe Geral inclui perguntas mais avançados e a capacidade de copiar o código Morse em 5 palavras por minuto (ppm).

A classe de licença mais alta é a classe Extra. Esta licença requer outro exame escrito com mais perguntas avançadas do que a classe geral.No entanto, licenciados extra classe não ganham quaisquer faixas de radioamadores adicionais, transmitindo capacidades de poder ou modos que um radioamador Classe Geral.
Fonte:Online practice FCC ham radio exams

Do Morse ao 4G


Artigo escrito por Dane Avanzi, vice-presidente da Aerbras - Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil

Em 5 de maio comemoramos o dia mundial das comunicações. Dia 11 de maio foi o dia do telégrafo, uma ferramenta há muito não mais utilizada, mas que foi de extrema importância e inovação em sua época.

A telegrafia foi inventada em 1835 por Samuel Finley Breese Morse, um norte-americano que criou tanto o aparelho como o famoso Código Morse, nomeado em sua homenagem. Porém, ela só veio para o Brasil em 1857 com a instalação da primeira linha telegráfica, entre a praia da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro, e a cidade de Petrópolis.

Sendo um dos primeiros meios de comunicação a longas distâncias que transmitia dados de forma quase instantânea, o telégrafo teve seu papel em diversos momentos históricos, tanto do mundo, quanto do país, com destaque para sua participação em guerras e na criação das primeiras infraestruturas de comunicação.

No Brasil, um dos poucos operadores do telégrafo ainda vivos é o senhor Dary Bonomi Avanzi, que além de telegrafista é o único brasileiro a ter operado todos os meios de transmissão de comunicação já inventados.

Em transmissões militares, acadêmicas, de pesquisa celular à espacial, muito da história do mundo está ligada à velocidade com que as pessoas se comunicam. Não foi a fala o salto evolutivo que levou os seres humanos das cavernas à idade do bronze? Da mesma forma, a velocidade na comunicação nos trouxe de um século XVIII fragilizado até um século XXI conectado.

O mais curioso é que todos os meios de comunicação, mesmo os atuais, ainda se baseiam no modelo binário usado desde a época de Morse.

Claro que a comunicação se desenvolveu muito desde o telégrafo e, além de salto, também encontramos obstáculos. Hoje em dia, lutamos contra a falta de recursos como o espectro radioelétrico, e a constante batalha pela qualidade da comunicação e do uso de dados de internet, principalmente nas franquias de telefonia móvel.

E, apesar de tudo isso, o aspecto mais interessante e constante de tudo isso é que tudo se desenvolve. Um homem viu uma evolução enorme da comunicação em seus anos de vida, operou cada aparelho disponível e, no seu período de vida, algo pequeno se comparado aos séculos de história. O que as gerações atuais e futuras verão?

fonte:Olhar Digital

HamsPhere: Virtual radioamador

 

HamSphere é um virtual de Ham Radio transceptor. Uma vez instalado, você será capaz de se comunicar com milhares de operadores de rádio amador e entusiastas de rádio em mais de 200 países ao redor do mundo. Você ainda pode usar HamSphere sem licença radioamador usando um sinal de chamada HamSphere especial. HamSphere é uma simulação de ondas

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O HamSphere, permite a comunicação de voz e cw simulando as faixas de onda do espectro de HF (bandas dos 6, 10, 11, 15, 17, 20, 30, 40, 80, 160 m e broadcasting) com direito a QRM, muita estática e tudo mais.

Clique no Link:http://www.hamsphere.com/register/ e cadastre-se para experimentar.Transforme seu PC em uma Ham Radio Station sem qualquer hardware adicional.Comunique com Operadores de Radio e outros entusiastas de rádio em todo o mundo.

Para quem já vive este mundo, é mais uma ferramenta de comunicação e oportunidade de fazer grandes contatos à distância, sem a dependência de equipamentos sofisticados.

Com esta ferramenta virtual que depende apenas de um micro-computador com poucos recursos de hardware, caixas acústicas e microfone e uma conexão com a internet, é possível manter contato com o mundo como os grandes radioamadores fazem.

fonte:http://www.hamsphere.com/

Coruja - Rachel de Queiroz

 

BEM, é o que sou. Não a propriamente dita, mas em linguagem de radioamador. Pois coruja é o radioamador ouvinte, o que não tem transmissor e liga o receptor em casa, para ficar ouvindo as conversas dos outros. Divertimento barato, aliás. Não precisa sequer ter-se um receptor de alta categoria: basta um pequeno transistor desses japoneses, de contrabando, acrescentado de uma antena de nove metros de fio de aço de pescador. O importante, além disso, é que o transistor tenha faixa de onda de 40 metros, que é por onde se manifestam os radioamadores da rede local. O mais é constância e paciência.

E penetra-se, num mundo de que não suspeita o simples cidadão acostumado a escutar apenas as emissões comerciais de TV e "broadcasting"; pululando a nosso redor, insuspeita, mas permanente o ativa, funciona em volta do mundo todo, uma imensa rede de estações de rádio, manipuladas por radioamadores que estabelecem pela Terra inteira uma cadeia de comunicações, muito mais eficiente que os serviços públicos, oficiais ou particulares. A boa vontade é o se,u lema, a solidariedade humana a sua obrigação Quem viu aquele filme francês "Si tocos lês garça do monde", pode fazer uma idéia do fenômeno . E não se trata de conversa de fita de cinema, não; é assim mesmo daquele jeito que eles se comportam, da Noruega ao Congo, de Ver-o-Pêso o Vigário Geral.
Um radioamador é assim uma espécie de cruza entre escoteiro e "santo" de sessão espírita; do escoteiro tem a mania de bem servir, de não deixar passar um dia sem realizar um ato de bondade, muitos atos de bondade. Do espírito tem a faculdade de baixar no terneiro da gente a uma simples evocação, e ainda por cima servir de "cavalo" para qualquer mensagem de importância grande ou pequena, que você queira transmitir ou receber. Pois, para que a mensagem seja transmitida, não, precisa sequer que o interessado escute o apelo de quem chamou: há sempre um colega serviçal que escuta, toma nota e passa adiante, - feito atleta, com fogo simbólico.

texto: Coruja – Rachael de Queiroz